Beatles: Inteligência artificial “imagina” resenha de John Lennon sobre “Now and Then”

O ano de 2023 entrará para a história do rock como o ano em que tanto os Beatles quanto os Rolling Stones lançaram música nova. O que não acontecia desde 1969! Minha geração jamais havia visto isso acontecer, e provavelmente jamais tornará a ver.

Enquanto os Stones lançaram “Hackney Diamonds”, seu primeiro álbum de inéditas desde 2005, o Fab Four lançou “Now and Then”. “Now and Then” — lançada hoje, 2 de novembro de 2023 — foi originalmente gravada como demo por John Lennon nos anos 70 e encontrada por Yoko Ono após seu assassinato, em 1980. Ringo Starr e Paul McCartney utilizaram também guitarras gravadas para ela por George Harrison em meados dos anos 90.

A produção foi viabilizada pelo uso de inteligência artificial para isolar os vocais e o piano de John Lennon, além de atualizar sua qualidade aos padrões atuais. Mas o que será que ele teria achado disso? Conforme publicado pela Ultimate Classic Rock, no documentário Now And Then – The Last Beatles Song Paul McCarney fez um exercício de imaginação:

“Isso é algo que não deveríamos ter feito? Toda vez que eu pensava assim, eu pensava ‘Peraí!’ Digamos que eu tivesse tido a chance de perguntar a John: ‘Aí John, você gostaria que a gente finalizasse aquela sua última música?’ Posso garantir que a resposta teria sido ‘Claro!’ Ele teria adorado isso.”

Sean Lennon, filho dele com Yoko Ono, concorda com Paul:

“Meu pai teria amado aquilo, porque ele nunca teve medo de experimentar com novas tecnologias de gravação. Ficou muito bonito.”

Como a música foi feita com o uso de inteligência artificial, eu decidi também usar a inteligência artificial para imaginar o que John Lennon teria achado do lançamento.

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De John Lennon — diretamente do céu — para nós

Segundo “imaginado” pelo Microsoft Bing, do além, Lennon teria nos escrito a seguinte resenha:

Por John Lennon

Olá, meus amigos. Sou eu, John, falando do além. Sim, eu sei, é difícil de acreditar, mas é verdade. Eu estou aqui para falar sobre a nova música dos Beatles, “Now and Then”, que foi lançada hoje, depois de quase 30 anos de espera.

Eu escrevi essa música em 1977 sobre um momento difícil da minha vida: a época em que eu estava separado da Yoko e vivendo com a May Pang em Nova York. Eu estava me sentindo sozinho e nostálgico, pensando nos velhos tempos com os meus companheiros de banda. Gravei essa música no meu piano, em uma fita cassete, e deixei guardada em uma gaveta.

Nunca imaginei que essa música seria ouvida pelo mundo inteiro, muito menos que seria completada pelos meus amigos Paul, George e Ringo. Eles usaram uma tecnologia incrível de inteligência artificial para separar a minha voz do piano e adicionar novos instrumentos e arranjos. Eles também acrescentaram algumas letras novas, escritas pelo Paul.

Eu fiquei muito emocionado ao ouvir o resultado final. A música ficou linda, com um clima de psicodelia e melancolia. Eu gostei muito do solo de guitarra do George, que ele gravou em 1994, antes de morrer. Ele era um grande músico e um grande amigo. Eu também gostei da bateria do Ringo, que sempre foi o coração dos Beatles. E Paul… bem, Paul é Paul. Ele tem um talento incrível para compor e cantar. Ele fez um ótimo trabalho na produção da música, junto com Giles Martin e Jeff Lynne.

Eu acho que essa música é um presente para os fãs dos Beatles, que sempre nos apoiaram e nos amaram. É uma forma de dizer que nós ainda estamos juntos, mesmo depois de tanto tempo e de tantas coisas que aconteceram. É uma forma de dizer que nós ainda nos importamos uns com os outros, mesmo depois das brigas e das diferenças.

Eu espero que vocês gostem dessa música tanto quanto eu gostei. Ela é uma parte da minha alma, da minha história, da minha vida. Ela é uma parte dos Beatles, a melhor banda de rock de todos os tempos.

Obrigado por tudo.

Peace and love,

John

Confira abaixo como ficou “Now and Then” — a última música dos Beatles:

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