Camarada Garcia Recomenda #3 – Cinco recomendações musicais aleatórias
Aqui estão cinco músicas aleatórias que, se você não conhece, deveria. Músicas que julgo não serem muito conhecidas (ou pelo menos não conhecidas o bastante), e que fazem parte da trilha sonora da minha vida (e podem fazer parte da sua também).
Come Together – Michael Jackson
Michael Jackson foi meu primeiro ídolo — mais que isso, foi um verdadeiro super-herói. Para mim, assistindo os clipes, ele era sobre-humano: o único capaz de andar para trás, se multiplicar, virar lobisomem, virar zumbi, fazer acender o chão onde pisava… Ele era a pessoa mais legal do mundo para mim… Como eu queria aquela jaqueta vermelha que ele em “Thriller”!
O clipe da versão dele de “Come Together” passava no final do filme Moonwalker. Eu assisti esse filme quando tinha uns seis anos, e chorei na parte que [SPOILER]
o vilão derrota e espanca ele até a morte; aí depois ele ressuscita como um robô gigante (?)
[Selecione para ler].
Curto muito desde então a versão pop oitentista que ele fez dessa música.
Come Together – Ike & Tina Turner
Ike & Tina Turner, no começo dos anos 70, dominaram a arte do cover com seu toque funk/soul sensual. Fizeram isso com sucesso com Creedence Clearwater Revival, Led Zeppelin, Beatles… geralmente resultando em versões (ainda) melhores que a original. “Come Together” é um grande exemplo.
Aliás, até parece que não gosto da versão original. Parece que prefiro qualquer versão cover a ela.
Get Back – Rod Stewart
Regravar Beatles não é, nunca foi e jamais será uma tarefa fácil; menos ainda é superar a versão original. Rod Stewart faz parte do seleto grupo que conseguiu tal feito! Essa é da sua saudosa era roqueira, antes dele virar uma máquina de fazer baladas — praticamente um Roberto Carlos loiro e com cabelo arrepiado.
Confesso que a versão original me soa como uma demo, me parece inacabada, sei lá… Por mais que eu goste, me parece ter carecido de mais esmero por parte de dos Fab Four.
Dear Prudence – Siouxsie & The Banshees
Mais uma música dos Beatles que gosto muito, em uma versão cover que considero ainda melhor que a original.
Vale destacar que esse clipe reúne Siouxsie e Robert Smith (do The Cure). Neil Gaiman, autor de Sandman, jamais escondeu que eles foram a inspiração para Morte e Sonho, respectivamente. Só a má vontade de Smith e seu desinteresse em se esforçar na dublagem já valem a pena assistir!
I Am the Walrus – Jim Carrey
Essa versão eu não acho melhor que a original… mas acho melhor que a do Oasis! Até por ter sido produzida pelo próprio lendário George Martin — o produtor da versão original. Ela vale a pena, entretanto, pela interpretação deliciosamente exagerada de Jim Carrey; que, aliás, poderia ter sido um grande vocalista se não tivesse sido um dos maiores humoristas de sua geração. Em filmes noventistas como O Pentelho e O Máskara ele já mostrou seus dotes vocais.
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