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Aos 78 anos, Pete Townshend comprou sua primeira guitarra de heavy metal… e adorou!

Aos 78 anos, Pete Townshend comprou sua primeira guitarra de heavy metal… e adorou!
Pete Townshend em foto de Dena Flows

A carreira de Pete Townshend foi marcada por fases que parecem ter determinado sua preferência de guitarras. Ao longo de sua trajetória com o The Who ele já usou Rickenbacker, SG, Les Paul, Telecaster… Em sua fase mais madura, ele adotou a Stratocaster, mas isso pode ser que tenha acabado de mudar.

Conforme publicado pela nova edição da revista Guitarrist, Townshend só agora, aos 78, foi experimentar uma guitarra Jackson — uma das marcas mais relacionadas ao heavy metal e o hardcore. E, para a surpresa até dele próprio, ele adorou!

“Outro dia, pensei, ‘Está na hora de eu experimentar uma Charvel, ou uma dessas guitarras mais pesadas de heavy metal.’ Eu tenho ficado com as Strats no estilo Eric Clapton por tempo demais. Por mais que eu também use Les Pauls e SGs e curta, elas não me proporcionam espaço e mudança suficientes no palco.”

“Então, sempre pensei, ‘Se eu comprar uma Charvel ou uma PRS, ou qualquer uma dessas novas guitarras de jazz super-rápidas, vou ter um som só e será uma mera uma questão de memória muscular.’ Mas outro dia, pensei, ‘Que se dane, vou experimentar!'”

“Eu não sabia que [a Jackson] pertencia à Charvel, e que a Charvel agora é da Fender, mas comprei uma Jackson. Tirei ela da caixa e ela tem cordas bem leves e um entalhe onde as cordas ficam travadas; também são travadas na outra extremidade, e você as ajusta com pequenos botões. Assim como a alavanca de vibrato, é extraordinária!”

Entre os guitarristas que ajudaram a consagrar a Jackson como uma das principais marcas de guitarra de metal estão Randy Rhoads (Ozzy Osbourne), Adrian Smith (Iron Maiden), Marty Friedman (Megadeth), Scott Ian (Anthrax) e Andreas Kisser (Sepultura).

Observando se tratar de instrumentos “construídos para obter velocidade, precisão e poder”, Pete concluiu:

“[Com uma Jackson] eu estava tocando mais rápido. Sem dúvida. Eu estava tocando a três vezes a velocidade que normalmente toco. E quando eu fazia escalas, batidas… não parava. Ela não fazia um ‘thunk’; fazia um ‘ding’. Porque essas guitarras são construídas para um tipo específico de coisa. [Mesmo após décadas de carreira] ainda estou aprendendo e me divertindo com as guitarras.”


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André Garcia

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