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Você sabia que Paul Stanley já interpretou o Fantasma da Ópera no teatro?

Você sabia que Paul Stanley já interpretou o Fantasma da Ópera no teatro?
Primeiro álbum solo de Paul Stanley em vinil

A década de 90 era uma loucura. Como o acesso à música era muito difícil, às vezes a gente era fã de uma banda sem nem ter ouvido ela. Fui fã de nomes como AC/DC, Kiss e Motörhead só de ler sobre eles em revistas, mas só fui conseguir ouvir pela primeira vez anos depois.

Em 1997 eu já encapava caderno na escola com fotos do Kiss, mas ainda nem tinha ouvido como era. Como não tocava nas rádios e ninguém que eu conhecia tinha em CD ou vinil, só fui ter a oportunidade de ouvir como era no ano seguinte, quando meu irmão comprou o “Alive III”. 

Ou seja: sou fã do Kiss há mais de ¼ de século; já li/assisti biografias em livros, revistas,  documentários… mas mesmo assim, confesso que não sabia que Paul Stanley já teve uma breve carreira teatral onde interpretou o clássico Fantasma da Ópera no Canadá. 

Fiz recentemente essa descoberta com um short no YouTube, que transcrevi e traduzi abaixo:

“Quando assisti O Fantasma da Ópera em Londres, em 1988, fiquei pensando ‘Eu posso fazer isso!’ E nem tinha experiência nenhuma com aquilo. Uma década depois recebi uma ligação dos meus agentes de talentos perguntando ‘O que você acha de tentar estrelar um musical?’ Eu perguntei qual e eles disseram: ‘Fantasma da Ópera. Você só vai ter que passar em um teste em Nova Iorque.’ Eu disse que estava dentro!”

“Aí fui para Nova Iorque, ganhei o papel, e eles me mandaram para Toronto — onde o espetáculo seria encenado por 10 anos. Eu cheguei a fazer oito espetáculos por semana lá. Certo momento, eu percebi que, em muitos sentidos, eu era o Fantasma: Aquela era a história de um músico deformado que se escondia atrás de uma máscara… Uau! [Era tão obvio que] eu nem tinha conseguido perceber aquilo. Ele queria ser amado, mas não podia retribuir (por mais que quisesse).”

“Aquilo foi um momento divisor de águas para mim. Me abriu os olhos. Sem contar que meio que coincidiu com um momento de transição na minha vida: o término de um relacionamento que provavelmente jamais deveria ter acontecido — mas do qual tive um filho maravilhoso. 

Confira abaixo um trecho de Paul Stanley no musical:


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André Garcia

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