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Paul Stanley em 1984 sobre o Kiss voltar a usar maquiagem: “Jamais!”

Paul Stanley em 1984 sobre o Kiss voltar a usar maquiagem: “Jamais!”
Primeiro álbum solo de Paul Stanley em vinil

Em meados dos anos 70, o Kiss fez tanto sucesso e tanto marketing que ficou ainda mais conhecido pelas maquiagens do que pela música. Foi nessa época que nomes como Aerosmith os criticavam por deixar a música em segundo plano, e os chamavam de banda de histórias em quadrinhos. 

Em passagem pelo Brasil na turnê de “Creatures of the Night”, em 1983 o Kiss fez aquele que por muito tempo seria seu último show mascarado. Pouco depois eles lançaram “Lick It Up” de cara limpa. 

No ano seguinte, em entrevista disponível no YouTube, Paul Stanley foi questionado sobre algum dia, em um futuro não muito distante, eles retornarem às máscaras — nem que apenas por uma apresentação. A resposta foi categórica:

“Jamais! Sabe, o mais importante é sempre respeitar o que você fez — e nós fizemos, conquistamos grandes coisas. Você preserva essas coisas como algo sagrado; e a forma de preservar como sagrado é respeitando. A maquiagem não é algo que eu usaria de brincadeira. Não é algo que eu usaria para deixar alguém feliz, sabendo que aquilo é passado. O presente e o futuro são o mais importante. Você tem que construir sobre o que fez antes, não depender daquilo.” 

Passados 12 anos dessa declaração, em 28 de fevereiro de 1996, na 38ª edição do Grammy Awards, o Kiss retornou não apenas às máscaras, mas também a sua formação original. Apresentados pelo rapper Tupac, pela primeira vez em 17 anos o quarteto fez uma aparição pública totalmente caracterizados.

Moral da história: nunca diga nunca.


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André Garcia

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