Marky Ramone revela que já comeu comida de cachorro em dias de perrengue
Marky Ramone foi o principal membro não-fundador dos Ramones — tendo assumido as baquetas de 1978 a 83. Após se afastar por alguns anos para fugir da loucura da vida na estrada, cuidar da saúde (física e mental) e tratar seu alcoolismo. Ele retornou em 1987, permanecendo até 1996, quando chegou ao fim.
Ao participar de uma sessão de perguntas e respostas para a Loudwire em 2013, naturalmente os Ramones monopolizaram a pauta na maior parte do tempo. Apesar disso, ele contou algumas histórias curiosas de sua vida fora do grupo. Como, por exemplo, que em dias de perrengue, ao sair da casa dos pais, ele chegou ao ponto de comer comida de cachorro:
“Quando fui convidado a sair da casa dos meus pais, a coisa mais barata que tinha para se comer era espaguete. Eu comia comida de cachorro. Literalmente! Meu amigo tinha um cachorro no andar de cima, ele estava de mudança e se desfez do cachorro, mas tinha 24 latas de comida de cachorro. Mas era uma comida de cachorro chique.”
“Eu peguei a comida de cachorro e eu já sabia cozinhar, sabe, eu tinha meus condimentos: sal, pimenta… essas coisas. Eu botei azeite numa frigideira, joguei a comida de cachorro, botei sal, uma pimenta, talvez um pouco de cebola… e o sabor ficou ótimo! Eu não comecei a latir depois de comer, e ficou gostoso. Então eu comi aquilo por alguns dias e não passei mal. Cheguei à conclusão de que, se era bom o bastante para Lassie, era bom o bastante para mim.”
Para fechar com chave de ouro, ele garantiu que sua marca de molho para macarrão não contém comida de cachorro: “Os tempos são outros!”
Marky Ramone sobre o CBGB: “Era como um lixão, mas era o nosso lixão”
Marky Ramone em entrevista para a Fox falou sobre como realmente era o lendário CBGB — a meca da cena punk novaiorquina:
“O CBGB era como um lixão, mas era o nosso lixão. Nós pudemos aprimorar nossas habilidades lá, o dono do CBGB nos deixava tocar, Hilly Kristal. Naquela época, a disco [music] e o stadium rock eram muito grandes. Um monte de lugares não queria saber de apostar naquele novo gênero musical, o punk rock. Então nós tivemos sorte de ter o CBGB, ao lado de Blondie, Talking Heads, Television, Patti Smith… Eventualmente ele ficou pequeno demais para a gente tocar. Lá cabia, confortavelmente, eu diria que 275 pessoas.”