Estudo científico mostra o impacto de música do Pink Floyd no cérebro do ouvinte
Não é novidade alguma, desde os tempos mais antigos, que a música é uma das coisas mais poderosas já criadas pelo homem. Melodias pode nos levar de volta a um momento passado de nossas vidas, despertar emoções das mais diversas, provocar alterações em nosso estado de consciência e estado de espírito, além alterar nosso comportamento.
A música já se mostrou capaz até mesmo de provocar revoluções e derrubar governos — ou seja, ela pode mudar o mundo. Cada vez mais, a ciência a utiliza como ferramenta para auxiliar o tratamento de enfermidades psicológicas e neurológicas, como depressão, ansiedade, autismo e demência.
Localizada em Soho, Londres, a Dolby Screening Room é uma das mais modernas e sofisticadas salas de exibição do mundo: com sistema de som Dolby Atmos, projeção 4K e HDR e poltronas reclináveis com massagem. Foi lá que, em outubro, conforme publicado pela Far Out Magazine, o Pollen Audio Group selecionou um grupo de voluntários para ter sua atividade cerebral monitorada por um eletroencefalograma enquanto ouviam “The Great Gig in the Sky” — clássico do Pink Floyd do álbum “The Dark Side of the Moon” (1973).
Aproximadamente 100 pessoas participaram do experimento, e tiveram medidos pelo exame seu interesse, relaxamento, estresse e escitação. A média mostrou que os ouvintes sentiram mais interesse e estresse, provavelmente pela natureza dramática e catártica da música. O nível de relaxamento médio foi baixo e linear, enquanto o de excitação foi muito baixo, aumentando um pouquinho na parte em que a música fica intensa e cantora atinge as notas mais altas.
Confira abaixo o gráfico do jornalista musical Jordan Potter, da Far Out Magazine, que foi um dos felizardos que participaram do estudo:
Eu adoraria ver uma comparação entre os resultados da versão original de “The Great Gig in the Sky” em comparação à nova versão regravada por Roger Waters no controverso “The Dark Side of the Moon Redux”…