A origem das maquiagens do Kiss conforme contado por Gene Simmons em 1985
A forma como nos lembramos de certos acontecimentos de nossa vida pode mudar com o passar das décadas. No mundo do rock não é raro alguém contar uma mesma história de formas diferentes ao longo do tempo.
Tem até figuras como Bob Dylan que parecem jamais contar a mesma história duas vezes.
No caso de Gene Simmons e Paul Stanley, eles já contaram versões ligeiramente diferentes para a origem da maquiagem do Kiss, mas nada de lá muito discrepante. Em entrevista de 1985, Gene relembrou a noite de 30 de janeiro de 1973 no Popcorn Club como o momento em que o Kiss virou o Kiss:
“Ficava no começo de Long Island. Na época nos chamávamos Wicked Lester, e não tinha ninguém na plateia. A gente pensou ‘Que se dane!’ […] Aí descemos as escadas, [e entramos em um lugar] onde teve algum tipo de grupo teatral antes de nós. Tinha maquiagem na mesa, capas, chapéus estranhos… então a gente se fantasiou só de sacanagem.”
“A maquiagem que usamos naquela noite foi a mesma que seguimos usando [e aprimorando]. Depois daquilo, a gente mudou e passamos a nos chamar Kiss. […] E um ano depois a gente já estava tocando no Madison Square Garden.”